Dr. Guilherme Minikowski - Cirurgião Plástico
Como funciona a cirurgia robótica para diástase?

A cirurgia robótica para diástase usa tecnologia avançada para realizar incisões precisas e reparar os músculos abdominais separados, garantindo menor recuperação.
Antes da cirurgia, o paciente é submetido a uma avaliação detalhada para determinar a extensão da diástase e planejar o procedimento cirúrgico. Essa fase de preparação é vital para garantir que a abordagem correta seja adotada para corrigir a diástase e promover um resultado bem-sucedido.
Após a administração de anestesia geral para garantir que o paciente não sinta dor durante a operação, o cirurgião, assistido por um sistema robótico, realiza pequenas incisões para acessar os músculos abdominais. O uso da tecnologia robótica permite uma precisão incrível, com uma visão tridimensional ampliada do campo cirúrgico, facilitando a identificação e a correção da diástase dos músculos retos abdominais.
Utilizando instrumentos cirúrgicos avançados e um sistema de imagens de alta definição fornecido pela plataforma robótica, o cirurgião aproxima e sutura os músculos retos abdominais, corrigindo a diástase. Este procedimento minimamente invasivo tem a vantagem de oferecer excelentes resultados com cicatrizes mínimas, apresentando-se como uma inovação significativa na medicina.
Após a correção da diástase, o cirurgião fecha as incisões e inicia-se o processo de recuperação. O paciente é monitorado de perto durante este período e deve seguir instruções específicas para garantir uma cura adequada. A cirurgia robótica pode oferecer um tempo de recuperação mais curto em comparação com as técnicas tradicionais, marcando um avanço considerável na prática cirúrgica.
Quais são os benefícios da cirurgia robótica para diástase?
A cirurgia robótica apresenta uma diminuição significativa do trauma cirúrgico. Por meio de incisões menores comparadas às técnicas tradicionais, os pacientes experimentam uma recuperação mais rápida e menos dor pós-operatória. Além disso, essa inovação tecnológica permite reduzir as taxas de complicações e infecções, contribuindo para resultados mais seguros.
Outra vantagem inegável está na precisão aprimorada que a cirurgia robótica oferece. O cirurgião comanda robôs altamente precisos que conseguem replicar movimentos humanos com um grau de detalhe incrivelmente elevado. Essa precisão surpreendente, acompanhada da estabilidade dos braços robóticos, facilita a realização de procedimentos complexos e diminui as margens de erro.
Além da precisão, essa modalidade cirúrgica proporciona uma melhor visualização do campo operatório. Graças à tecnologia 3D de alta definição, os cirurgiões têm uma visão ampliada e detalhada da área em que estão operando, permitindo uma identificação mais precisa das estruturas anatômicas e, consequentemente, uma intervenção mais refinada e menos invasiva.
A cirurgia robótica representa uma evolução no que se refere à ergonomia para o profissional de saúde. Os cirurgiões operam em estações de controle confortáveis, o que reduz o desgaste físico e o estresse associado às longas horas de procedimentos cirúrgicos convencionais. Este conforto adicional pode traduzir-se em procedimentos mais controlados e focados, realçando os benefícios já mencionados desta inovação cirúrgica.
A cirurgia robótica que corrige diástase tem contra indicação?
Sim, a cirurgia robótica, embora seja uma técnica avançada e que oferece muitos benefícios, também possui contraindicações. Primeiramente, não é adequada para todos os tipos de cirurgias, sendo limitada a procedimentos específicos que foram adaptados para esta metodologia. É sempre imperativo que o médico avalie individualmente cada caso.
Pacientes que apresentam certas condições de saúde, como doenças cardíacas graves, podem não ser candidatos ideais para cirurgia robótica, devido ao tempo prolongado que esses procedimentos podem exigir. Adicionalmente, indivíduos com histórico de múltiplas cirurgias abdominais podem enfrentar riscos aumentados de complicações devido a aderências ou cicatrizes anteriores.
A disponibilidade de equipamentos e expertise necessária pode ser uma contraindicação logística em muitas regiões, dado o custo elevado da tecnologia e a necessidade de treinamento especializado para os cirurgiões. Há, ainda, a questão da aceitação do paciente, onde indivíduos podem preferir métodos tradicionais por receio ou desconfiança em relação à novidade tecnológica.